A dor é um dos principais problemas da
sociedade e da medicina moderna, sendo o sintoma mais comum descrito por quase
todos os pacientes. Quando a dor se torna crônica, a vida dos pacientes é
dramaticamente afetada, estando associada a significativo desgaste emocional e
/ ou incapacidade funcional. Uma avaliação biopsicossocial complexa é
necessária para melhor compreender a dor crônica. (Balkić J. et al., 2020)
O manejo da dor idiopática é um
verdadeiro desafio para os médicos, pois não podem tratar as causas subjacentes
a esse sintoma, mas podem apenas aliviar a dor com o uso de medicamentos
sintomáticos que geralmente têm uma eficácia boa e rápida, embora em alguns
casos possuam eficácia limitada e efeitos colaterais consideráveis.
Assim, na ausência de um diagnóstico de
doença causadora de dor, a utilização de suplementos pode ser considerado como uma
opção viável, como comprovado no estudo que utilizou ALA.
A inflamação e o estresse oxidativo são
as principais vias fisiopatológicas da dor crônica e os estudos mostram que a
alimentação e seus componentes nutricionais modulam essas duas vias para
aliviar a dor (Balkić J. et al, 2020).