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Ômega-3 em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
Reduz significativamente o comportamento impulsivo
De acordo com alguns estudos,
práticas alimentares não saudáveis (alta ingestão de açúcar refinado e gorduras
saturadas, e redução de vegetais e frutas) estão associadas ao TDAH. (SAN MAURO
MARTIN; SANZ ROJO; GONZALEZ COSANO; CONTY DE LA CAMPA et al., 2019).
Os ácidos graxos ômega-3 são
os maiores componentes das membranas neuronais e regulam propriedades
importantes, como sobrevivência neuronal, fluidez de membrana,
neurotransmissão, neurogênese e plasticidade sináptica.
De forma particular, o EPA e
DHA estão envolvidos na resolução da inflamação, e estão inversamente
relacionados com os níveis de citocinas pró-inflamatórias. (INFANTE; SEARS;
RIZZO; MARIANI CERATI et al., 2018).
Resultados
Um
estudo teve como objetivo avaliar a progressão do comportamento impulsivo em
crianças com TDAH, e foi observado que a suplementação de ômega-3 promoveu
redução significativa no total do 11-item
the Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11c) adaptada para crianças, os
escores cognitivos totais diminuíram de forma ligeira nos grupos de dieta e
suplementação, além de que apenas o grupo controle mostrou uma diminuição
considerável no escore motor total.
Conclusão
A
suplementação de 550mg de EPA e 225mg de DHA durante 8 semanas foi associada a
um comportamento impulsivo menos acentuado em crianças com TDAH. Além disso, a
dieta do Mediterrâneo pode melhorar a pontuação do BIS.