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Introdução
A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é a doença metabólica mais prevalente que afetou aproximadamente 8,5% da população mundial em 2014. O embasamento científico indica que até 2035 sua prevalência chegará a 10,1% de toda a população. Na maioria dos casos, esta patologia é caracterizada pela combinação de resistência periférica à insulina (IR) e insuficiência de células beta na secreção de insulina. Dados recentes demonstram o papel fundamental da inflamação crônica de baixo grau na fisiopatologia da IR e da falência de células beta.
Magnésio
O magnésio é um dos minerais mais abundantes encontrados no corpo humano e desempenha um papel importante em muitas funções biológicas, incluindo o metabolismo da glicose e a função da insulina.
Colina
A colina é um nutriente que possui diversos papéis no metabolismo, como neurotransmissão colinérgica, formação do fator ativador de plaquetas e a síntese de lipoproteínas de densidade muito baixa, e atuando como doador do grupo metil pode diminuir as concentrações de homocisteína.
Estudos demonstraram que o consumo concomitante de magnésio e colina facilita a captação um do outro através da formação de gotículas micelares neutras e auxilia no tratamento de condições inflamatórias.
Resultados
Um estudo clínico, randomizado, duplo cego e placebo controlado foi realizado para avaliar os efeitos da co-suplementação de colina e magnésio no perfil metabólico, inflamação e disfunção endotelial em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (Rashvand et al., 2019). Os resultados obtidos:
Conclusão
A co-suplementação de colina e magnésio foi mais eficaz na melhora da inflamação e disfunção endotelial quando comparado com a suplementação com colina ou magnésio isoladamente.